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quinta-feira, 3 de março de 2011

A morte do associativismo

As associações da nossa freguesia estão na hora da morte. Tanto no Telhado , como no Freixial dos Potes, as portas encontram-se encerradas já há alguns meses. Talvez por causa da crise actual ou pela ausência de motivação das populações em dignificar o nome das suas aldeias. Na verdade não é só nas aldeias da nossa freguesia, basta olhar para as freguesias mais próximas para nos apercebermos do desastre associativo em que nos encontramos. Pois para mim, não é nem mais nem menos, que puro egoísmo das pessoas. Como é bom estar sentado no sofá a ver crescer a barriga, no café a beber umas minis com os amigos. Na verdade, será isto que queremos para os nossos filhos? Miúdos sem responsabilidade, sem autonomia, miúdos sem conhecimento do prazer das boas causas ou do voluntariado.

Até quando este espírito derrotista e acomodado nos vai acompanhar. Nós Telhadenses precisamos do clube, mas o clube também precisa de nós.

VAMOS ACREDITAR ........................................EU ACREDITO.















18 comentários:

  1. É pena mas é verdade, mas a responsabilidade parte também das pessoas que deixaram as coisas chegarem a esse ponto, as antigas direcções que por incompetência ou inexperiência deixaram as coisas chegarem a este ponto. Eu arrisco chamar de vergonha o que estes últimos anos tem vindo a suceder nas nossas colectividades. Reina a cultura do copo, e assim será pelas próximas gerações. Mas sim acredito que as coisas mudem, há pessoas capazes de tal, pena ser uma minoria.

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  2. Justamente, mas no grupo desportivo do telhado ninguém pode pegar enquanto a situação não for desbloqueada, ainda não percebi se temos uma direcção demissionária ou não. A assembleia tarda em aparecer. Pelo que sei há projectos já em em cima da mesa e prontos a entrar em curso mas sem serem marcadas eleições tudo continuará ao abandono.

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  3. é vergonhoso o fosso em que estão as colectividades. tenho esperança que mude. alguem sabe onde posso encontrar os estatutos do gdcrt? ou o diario da republica em que foram publicados?

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  4. Lamentavelmente,estas situações acontecem geralmente em muitas organizações inclusivo até nos grupos associativos!.E senão vejam:Uma associação grupo desportivo com escritura,e provavelmente com estatutos,porque as lei assim o obriga, e com publicação em diário da República:Há uma direcção que obviamente teria sido eleita pelos sócios,e que se deu ao desleixo,e abandonou o barco,e nem tão se deram ao trabalho de convocar eleições,nem se desligaram para dar assexo a outros que o queiram fazer...Para isso é melhor quem não quer ser lobo não lhe vista a pele,e dei-ao abertura a quem ama o desporto,a mais numa aldeia aonde as actividades são muito escassas.Para bem da a aldeia e dos amantes das associações desportivas.A.

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  5. o gdcrt está pelas horas da morte, se nao querem trabalhar que deixem trabalhar quem quer e entreguem o que é da populaçao! tenham vergonha na cara e vejam o que de mau fizeram nestes anos!! tanta incompetência e irresponsabilidade junta!

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  6. Tanta conversa bonita mas pouca atitude.
    Falar e lançar ideias em blog´s é muito facil.
    Agora estar no terreno e fazer algo de útil é sempre outra coisa... A cultura que vivemos é a imagem de um pouco de cada um, logo dizer que está mal é muito facil, dizer que ha tantos projectos pendentes também é facil... O dificil é perder algum tempo a promover actividades, mas a sociedade é mesmo assim: criticar, criticar, criticar....
    Quando ha realmente vontade de mudar o que quer que seja, tomam-se medidas e move-se meio mundo para o fazer...
    Pensem nisto Sr´s Anónimos.

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  7. é facil quem está por fora, mandar papaias para o ar e criticar o trabalho dos outros.. dificil é agir.. aos Sr's anónimos façam o favor de se identificar em vez de se esconderem atrás de um "nick".. é que em casa, atras de um monitor todos são heróis.. apresentar alternativas ta quieto! Lembrem-se do estado em que a atual presidência pegou no projeto e no que conseguiu fazer mesmo pegando numa coletividade cheia de dividas! o GDCRT não é nenhum poço de petróleo amigos, pelo que não esperem super resultados! bastava que as próximas presidências conseguissem pelo menos fazer o que esta fez.. pagar as dividas da antiga presidência..
    Como tudo quem acha que faz melhor..... que se chegue á frente!!

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Bem caros conterrâneos não consegui, perante este tema permanecer impávido e sereno à discussão gerada, então fugindo um pouco ao critério de um moderador vou-me pronunciar na qualidade de simples cidadão não me escondendo atrás de pseudónimos, uso por isso o meu nome de moderador e todos podem saber quem proferiu as palavras que em breve direi.
    Temos todos pontos em comum, vivemos na mesma terra e devíamos ter os mesmos interesses em manter vivo o que é nosso. O que é facto é que de forma alguma eu acredito que as pessoas que nos últimos tempos se encontram à frente da associação tenham por objectivo destruir o que de bom têm entre mãos. Acredito ainda no bom censo das pessoas e na sua humildade e sinceridade das mesmas.
    Pois bem, há uma coisa que é inequívoca, a associação tem as portas fechadas há meses, não tem actividade (visível) e até agora permanece em silêncio não se fazendo ouvir a quem de facto deviam justificar tal situação, os sócios, e noutro nível a população. Pegando nas críticas penso ser este o motivo principal das mesmas. Mas ora bem, sempre se disse que só sabe o que vai no convento quem lá está dentro. Não serei eu a pessoa mais indicada para criticar seja o que for, mas como telhadense e sócio da associação também tenho o direito a ter a minha opinião e a minha visão da situação e é isso que vou partilhar convosco.

    (CONTINUA A SEGUIR)

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  11. No passado dia 8, visto a falta de actividade na aldeia surgiu de mim e mais duas pessoas a ideia de fazer a festa de carnaval. Foram contactadas as pessoas responsáveis pela associação, que podem comprovar isso, e os responsáveis pelos espaços comuns do edifício, a Junta de Freguesia. A festa fez-se. Quem foi gostou. Mas o problema não reside aí, eu e essas duas pessoas ao abrir as portas deparámos com um cenário dantesco e o qual não esperávamos encontrar. A divisão onde funcionava o bar encontrava-se fechada, com um cheiro imundo, a bebida estava toda fora do prazo de validade e encontrava-se espalhada por baixo no balcão e dentro da arca, a máquina do café foi utilizada e não foi limpa, havia copos por lavar e o balcão estava coberto por papéis, cartas e publicidades. O salão do baile estava limpo, o balcão da mesa de som e controlos de luzes (montado por mim) estava uma lixeira, desde garrafas de cerveja vazias a pacotes de batatas fritas, no que toca às luzes estavam três rotativas fundidas, o flash desapareceu e a luz negra também desapareceu, quanto ao material de som os cabos das colunas nem as fichas Jack têm, para além do amplificador estar com ruído devido a mau uso (foi reparado pelo meu pai há uns anos). A arrecadação anexa ao salão era basicamente desarrumação, bebida fora de prazo e lixo. A sala de reuniões no piso superior tem a porta arrombada, papéis espalhados por todo o lado, o livro de actas encontrava-se no chão, os dossiers com documentos dos anos anteriores estão mal tratados, fotografias de actividades desportivas de 2004 (tiradas por mim e oferecidas à associação) encontravam-se mal estimadas e à mão da humidade, o material desportivo estava espalhado por todo o lado, nem identifiquei o que estava danificado. Para além disto tudo sujo e por varrer, a excepção do salão (utilizado para outras actividades sem ser do GDCRT). Foi retirado em 2 horas quase um contentor de lixo que aliás permaneceu no espaço durante a festa, só não viu quem não quis. Estão em dívida várias mensalidades à meo, fora o que eu não sei.
    E agora perguntam vocês, para quê dizer isto? Porque vejo comentários aqui que ou transparecem ignorância ou se baseiam na mentira. Mas isso são outras guerras.
    Partindo para outro campo, e falando da vontade das pessoas em tomar acções, é verdade que nada tem sido feito, mas caros conterrâneos estamos já numa situação de irresponsabilidade de todos os órgãos sociais. Segundo sei o presidente da assembleia apresentou demissão, reconhecida esta pelos estatutos publicados a 13 de Agosto de 1990 em Diário da República e Artº 170 do Código Civíl, a direcção cai então e é marcada assembleia geral para marcação de eleições, porque se mantem ainda em funções? A responsabilidade não é só de quem tá por fora nesta situação é ainda mais de quem tá por dentro porque mostra falta de responsabilidade. Consulte quem quiser a secção II do Código Civíl do Artº 167 ao Artº 184.

    Não tenho mais nada a dizer.
    Não preciso de me esconder.
    Não relacionem nunca o blog com qualquer opinião pessoal. Os seus moderadores não são reponsáveis pelos comentários. É saudável falar, discutir, é assim que todos nos entendemos.

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  12. Está mais que na hora de todos os telhadenses puxarem para o mesmo lado. Só assim se pode ultrapassar todos os obstaculos neste mundo en que só se safam os malfeitores.

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  13. Está bem na hora de remarmos para o mesmo lado, mas para isso as pessoas têm que se entender a falar. Neste caso em concreto quem está no GDCRT que tenha iniciativa e procurem uma alternativa viável. Falem com os associados, com a população, ninguém vos vai virar as costas.

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  14. nao quero que isto acabe é uma grande perda.

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  15. Um dia destes desloquei-me à minha aldeia e fiquei agradavelmente surpreendida por ver lá um novo espaço de lazer e convívio. Um Bar com uma agradável esplanada. Desejo àqueles que estão a explorar aquele espaço que sejam criativos e muita sorte. E a todos os telhadenses que sejam capazes de contribuir para o sucesso da aldeia não destruindo o que por lá se vai fazendo, deixem a inveja de lado.
    Porque não promover naquele espaço torneios do jogo da malha por exemplo. BOA SORTE

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  16. Um dia destes passei pela escola do 1ª ciclo na minha aldeia e fiquei um pouco triste pois ao olhar para ela verifiquei que está um pouquinho triste pois não vi nela aqueles canteiros de flores e plantas que havia lá no tempo em que eu a frequentava. Porque não propor aos professores que dêem mais vida aquela escola incentivado os alunos a criarem um espaço verde por ex: Mini hortas com ervas aromáticas, canteiros de flores etc. Pois a escola não é só um local onde se aprende a escrever. Apesar de escola se encontrar numa zona agrícola penso que o miúdos iriam gostar. Penso também que os professores deviriam promover o contacto com as coisas que se fazem na terra, levar as aulas para o exterior: por ex. ver como se faz o azeite na aldeia etc.

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  17. Envolverem mais a comunidade, promover iniciativas com os mais idosos. Assim como o próprio centro dia.

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  18. Quero aqui desejar a boas vindas a todos os emigrantes que se deslocam a sua aldeia nestes meses de verão.

    Sejam felizes nesta vossa aldeia

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