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terça-feira, 26 de maio de 2009
O Telhado no Google
http://pt.wikipedia.org/wiki/Telhado_(Fundão) - Página da conhecida Wikipedia, fiquei especialmente surpreendido com a quantidade de informação e imagens acerca da nossa aldeia. Desde contactos da Junta de Freguesia à história e cultura e até dando um destaque ao poeta Albano Martins, é muita a informação que lá se encontra.
http://www.mapav.com/castelo_branco/fundao/telhado/ - Página com o estado do tempo num intervalo de 5 dias, muito útil.
http://www.flickr.com/photos/56541100@N00/sets/72157604861526949/ - Galeria fotográfica de aves do Sr. Joaquim Antunes, contém fotos de aves tiradas no Telhado.
http://pt.trekearth.com/gallery/photo170246.htm - Os telhados da nossa aldeia numa galeria de fotos.
http://www.portugalio.com/castelo_branco/fundao/telhado/telhado/ - (Também no google maps) O mapa da nossa região, com imagens de satélite, nomes de ruas, estradas, etc.
http://affundao.nice-theme.com/aplicacoes-f46/brazao-e-bandeira-t53.htm - Fórum de fotografia onde encontrei a bandeira e o brasão do Telhado.
http://www.lifecooler.com/portugal/patrimonio/NossaSenhoradaRosa@3 - Embora com pouca informação tem o registo da maior festa da aldeia, a Nossa Senhora da Rosa.
http://toponimialusitana.blogspot.com/2006/05/uma-invaso-de-formigas.html - Blog que contem um post interessante sobre a invasão de formigas, refere alguns termos relacionados e povoações que sofreram com estas pragas, faz referência ao Vale da Carantonha de onde se mudou a população para o actual Telhado.
http://www.scribd.com/doc/15748763/Trabalho-Sobre-o-TelhadoBeira-Baixa - Por fim um trabalho bastante interessante e divulgado aqui no blog pelo senhor Joaquim Ângelo, trata-se de um trabalho académico sobre o Telhado/Freixial. Ainda tive pouco tempo para o ler por completo mas parece-me bastante interessante.
Muito mais se poderá encontrar, isto é apenas uma amostra que com pouco esforço conseguimos informações e coisas interessantes acerca da nossa aldeia. Em vez de por vezes perdermos tempo com coisas desnecessárias porque não interessarmo-nos um pouco mais pelas nossas origens, pela cultura dos nossos antepassados e até mesmo por informações que por vezes desconhecemos acerca da nossa terra.
O saber não ocupa lugar.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Reportagem de Maio do Reporter Pentiadinho da Silva no "O Telhadense"
De cores celestiais
Fugiste sem dar resposta
Para nós sofremos mais.
Tu que és o mês do calor
E não dás pontos em vão
Manda-nos lá essa prenda
Para o mês de S. João.
Ó meu Santo milagroso
Pede ao S. Pedro uma ajuda
Com vossas preces juntas
Pode ser que Deus nos acuda.
Cá na terra a coisa anda
Um pouco embaraçada
Vós os dois com paciência
Descobri o fio à meada.
Nós confiamos em vós
E a coisa vai dar boa
Todos juntos pediremos
A Santo António de Lisboa.
Desculpai as nossas preces
Mas neste mês de amargura
Tão depressa é de manhã
Como logo é noite escura.
Vamos passar adiante
E pondo o assunto de lado
Descrevendo alguma coisa
Da nossa terra o Telhado.
A liga dos Telhadenses
Ainda é jovem e fresquinha
Vai deslocar-se a Lisboa
Fazer sua festinha.
Sai daqui no dia nove
Esperamos um dia de sol
Para no dia dez
Jogar um jogo de futebol.
É um bairro de Benfica
Um bairro bem animado
Com a Academia de Grandela
Que o jogo é disputado.
Logo a seguir haverá
Aquele convívio ardente
Entre Telhadenses amigos
E ainda muito mais gente.
Só assim todos unidos
Alguma coisa se fará
Se a coisa assim não for
Nossa terra morrerá.
José Daniel, no "O Telhadense" - Maio de 1977
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Atropelamento de GNR
Encontrei isto pela internet, no histórico de notícias da SIC, ora pois bem aqui está o Telhado na TV pelas piores razões, por acaso dias antes tinha também estado mas devido aos assaltos ocorridos numa só noite. Esperemos não voltar à TV por motivos como estes.
Participação e Partilha
terça-feira, 19 de maio de 2009
Casal de Santa Maria ou Cabeço
É um pequeno aglomerado de casas muito velhas, antigas e semi-abandonadas. Nele habitam apenas 2 pessoas, antes moraram aqui cerca de 80 pessoas.
Aqui existiu, outrora, uma casa de repouso de frades Dominicanos, do qual não resta pedra sobre pedra. Mas algumas destas serviram para a construção de casas mais recentes. Tal como em Santa Maria da Carantonha, ficou uma ermida para contar o passado. Foi construída sobre uma estação romana e, em parte, com pedra de reaproveitamento dum antigo edifício romano, "Mosteiro". Junto à capela, com facilidade, encontramos "terra sigilata".
Não seria difícil calcularmos que os frades se teriam estabelecido aqui, porventura na primeira metade do séc. XVI. Tendo S. Domingos de Gusmão fundado a sua Ordem em 1217, nesse mesmo ano, entraram em Portugal com Soeiro Gomes, português, companheiro do Fundador. Aqui fundaram vários mosteiros, entre eles o de Abrantes em 1472 e o de Pedrogão em 1478.
A testar a sua autenticidade dominicana estão sete maravilhosas pinturas originais sobre o Altar-Mor,entre os quais se identificam a de "S. Domingo", a de "S. Iacinto" e a da "Senhora do Mosteiro" ao centro.
Ora S. Jacinto foi Dominicano polaco. Em 1221 foi um dos dois frades designados pelo fundador para estabelecer a sua ordem na Polónia. Logo após a sua morte, adquiriu fama de taumaturgo, tendo sido canonizado a 17/04/1594.
Esse quadro, sobre a madeira, como todos os outros, só deveria ter sido pintado após a canonização, pelo que estas pinturas teriam sido efectuadas depois daquela data e, naturalmente, para comemorar o acontecimento, bem como homenagear e perpetuar a memória de um santo da família.
A província dominicana e os conventos, tal como as outras ordens, extinguiram-se em Portugal em 28 de Maio de 1834 com um decreto-lei proposto pelo ministro Joaquim António Aguiar, de abolir todos os mosteiros masculinos e dispensar a sua população, aceite pelo regente D. Pedro. Esta lei foi uma perda incalculável em objectos de arte, livros e manuscritos, em consequência do vandalismo destruidor e do saque que, em certas casas, acompanhou a extinção. Também o mosteiro do Casal de Santa Maria não lhes escapou.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Gastronomia do Telhado e arredores
Torradas ou fritas
Ingredientes:
Pão grande (de mistura), azeite (acabado de sair da bica) e açúcar.
Preparação:
Parte-se o pão em fatias bem finas, e fritam-se numa frigideira, em azeite bem quente, de um lado e do outro. Polvilham-se com açúcar.
Receita do “Caldudo”
Ingredientes:
Castanhas, água, azeite e sal.
Preparação:
A caldeirada de borrego
Ingredientes:
Preparação:
Ensopado de carne de rês (cabra / ovelha)
Ingredientes:
Carne de cabra/ovelha, vinho branco, pimentão, pimenta, alho, azeite, cebola e sal.
Preparação:
Deita-se numa panela a carne previamente partida em pedaços, juntando vinho branco, pimentão, pimenta, alho e sal deixando-a de um dia para o outro em vinha de alho. No dia seguinte junta-se a cebola, azeite e salsa e leva-se ao lume a cozer. Depois de cozida está pronto a servir.
São apenas alguns dos pratos que conheço da gastronomia do Telhado. Agradecia, se conhecessem mais alguns, que enviassem para o mail do blog (carantonhatelhado@gmail.com), para que todos tivéssemos conhecimento.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Jogos tradicionais da minha aldeia
Corrida dos Cântaros - Forma-se um grupo de mulheres, cada qual com o seu cântaro cheio sobre uma "rodilha" que se coloca na cabeça. Põem-se em fila e é dada a hora da partida. Durante o percurso não se pode tocar no cântaro com as mãos, se o fizerem serão imediatamente eliminadas. Ganha a que chegar em primeiro lugar à meta, com o cântaro cheio de água ou quase cheio.
Jogo do Carrabaço - Com uma cântara de barro, as mulheres ou homens punham-se em fila e deslocando-se iam atirando para trás a mencionada cântara sem olharem para trás. Aquela que a não a "apulasse" perdia e teria de pagar uma cântara.
A corrida de Burro - Colocavam-se cântaras cheias de água, suspensas em cordas a uma determinada altura. Duas pessoas, cada uma montada em seu burro, munidas de um pau, iniciavam a corrida tendo no percurso de partir as cântaras. Ganhava quem primeiro cumprisse e chegasse à meta.
Jogo do "Belho" - Consistia no derrube do "Belho", pequeno pau arredondado na ponta e raso na base com moedas antigas chamadas "vintém". Quem atingisse mais rápido vinte pontos ganhava o jogo.
Jogo da Bilharda - Era um jogo praticado pelos rapazes, com um pau aguçado nas duas extremidades, e que faziam saltar com uma pancada desferida com outro pau mais comprido, atirando aquele mais pequeno para longe. Aquele que falhava tinha que levar o colega ás costas até ao circulo onde iniciava o jogo.
Associação Terras do Barro
A nossa associação acabou por alcançar o 1º lugar na classificação colectiva. Feito que é de louvar numa associação que acabou de ser criada.
Parabéns à Associação Terras do Barro.
Já agora, se possível, enviem-nos informação sobre as vossas actividades, para que as possamos divulgar aqui no blog.
carantonhatelhado@gmail.com
quarta-feira, 13 de maio de 2009
2º Convívio Motociclos 50cc - GDCRT
Aqui, e em primeira mão, mais um evento organizado pelo GDCRT. Dia 11 de Julho irá realizar-se o 2º Convívio de Motociclos até 50cc, desconheço pormenores mas é bom ver actividade, embora que menos do que qualquer telhadense desejaría, o que mais importa é que o GDCRT está vivo. O Telhado precisa de movimento, de actividade, há que reconhecer sem dúvida o trabalho também das outras associassões da terra, mas é preciso mais união e vontade de trabalharmos em prol de um objectivo em comum, o bem do Telhado e da sua população.
As mulheres dos oleiros
Lá no cabeço do gomes
Descendo pelo provile
Vindo pelos cambões
Ai, ai, ai, ai, vamos à lenha
Para cozer a loiça
Ai, ai, ai, ai, cantando e dançando
É uma linda moça.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Fontes ou monumentos
Senhor presidente não desista de procurar, pois os nossos fontanários precisam de vida e os Telhadenses precisam de água.
Licenciamento de poços, furos, charcas, minas, etc.
De acordo com o Decreto-Lei n° 226A12007, de 31 de Maio, todos os proprietários e arrendatários de utilizações dos recursos hídricos, que à data da entrada deste decreto-lei não disponham de título que permita essa utilização, têm que pedir as devidas autorizações / licenças / concessões de utilização, junto das autoridades competentes.
O pedido de autorizações/licenças/concessões é obrigatório para todos os proprietários de terrenos em que haja qualquer tipo de utilização dos recursos hídricos, existentes e que não esteja legalizada, sejam elas poços, noras, furos, minas, charcas, barragens e ou açudes, quer se destine para consumo humano, rega ou actividade industrial.
Para o caso de poços ou furos, executados antes da entrada em vigor da referida legislação, o Art° 89° do mesmo diploma prevê a sua regularização no prazo de 2 anos, isto é, até dia 31 de Maio de 2009, tendo sido prorrogada por mais um ano, na reunião do Conselho de Ministros de 7/5/2009.
A legislação citada prevê o regime sobre as utilizações dos recursos hídricos, devendo os pedidos de emissão de títulos de utilização dos recursos hídricos ser instruídos conforme o regulamentado na Portaria n.° 145012007, de 12 de Novembro.
A Regularização deve ser requerida mediante requerimento com o tipo e as características da captação, sua localização, características da exploração e o relatório final.
A inexistência deste, deverá ser substituída pela entrega de um relatório de peritagem técnica da captação, efectuada por um técnico com formação na área da hidrogeologia. Após apreciação, será emitido o respectivo titulo de acordo com a legislação (Licença ou Autorização).
Se o requerimento for apresentado até 31 de Maio de 2010, os utilizadores ficam isentos da aplicação da coima.
Só através de declaração, os serviços da Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I.P. (ARH Tejo) poderão atribuir as concessões, licenças e autorizações necessárias para cada tipo de utilização.
Caso seja detectada qualquer utilização não declarada após 31 de Maio, o seu proprietário incorre numa contra- ordenação muito grave, cuja coima mínima, para particulares, pode ir de 25 mil a 37.500 euros. No caso de pessoas colectivas, a coima pode ir de 60 mil a 2,5 milhões de euros.
Para evitar as contra-ordenações e as coimas previstas na Lei, os utilizadores deverão fazer o pedido de titulo com a máxima urgência. Se necessitar de apoio na instrução do referido pedido, contacte a Junta de Freguesia do Telhado para o apoiar.
Telefone:275776886
Fax:275776886
Mail: jf.telhado@sapo.pt
segunda-feira, 11 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
A crise
Ao relembrar no artigo anterior o extinto jornal 'O Telhadense' deu-me vontade de pegar num interessante artigo públicado na edição de Março de 1977. Tendo em conta situação económica e social a nível mundial decidi aqui deixar estas duas notícias, uma foca a "greve dos cerâmicos de barro vermelho" e a outra o "aumento das tarifas da electricidade". Uma interessante curiosidade que apesar de passados 32 anos nos faz lembrar um pouco a actualidade, o emprego é complicado e mal remunerado em certos casos mas os aumentos de preços de bens e serviços não param de aumentar.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Versos de José Daniel no " O Telhadense"
Não é importante a sua construção silábica ou a rima, mas sim aquilo que daí se pode retirar.
O Telhadense Recorda
Na linda Cova da Beira
No concelho do Fundão
Ergue-se o nosso Telhado
Que trago no coração
Tem alegre mocidade
Das maiores às pequeninas
Foi dela que foi criado
O Rancho das Cantarinhas
Já teve algumas saídas
De cantarinhas vazia
Porque a água o verão passado
Era só uma hora por dia
Ó Câmara Municipal
Ó meu S. Bartolomeu
Se vós não nos acudis
Ai Jesus que lá vou eu
Todo o povo ajudará
A vossa generosidade
Desde já agradecemos
A vossa boa vontadeJosé Daniel
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Um Telhado de cara lavada...
A obra está à vista! O Telhado tem uma "cara lavada"!
Vão os corruptos e ignorantes continuar a 'deitar a baixo' tudo o que de bom é feito na terra?
terça-feira, 5 de maio de 2009
Albano Martins
Vocação Do Silêncio (1950)
Coração De Bússola (1967)
Em Tempo E Memória (1974)
Paralelo Ao Vento (1979)
Inconcretos Domínios (1980)
A Margem Do Azu (1982)
Os Remos Escaldantes (1983)
Sob Os Limos (1986)
Poemas Do Retorno (1987
)A Voz Do Chorinho (1987)
Vertical O Desejo (1988)
Rodomel Rododendro (1989)
Imprensa Nacional-Casa Da Moeda (1990)
Os Patamares Da Memória (1990)
Entre A Cicuta E O Mosto (1992)
Uma Colina Para Os Lábios (1993)
Com As Flores Do Salgueiro (1995)
O Mesmo Nome (1996)
O Espaço Partilhado (1998)
A Voz Do Olhar (1998)
Escrito A Vermelho (1999)
Solar do Telhado - Acordai povo adormecido
De quem é a responsabilidade? Que obras foram feitas desde a sua ocupação? Já lá vão quase 35 anos e nada tem sido feito pela sua recuperação.
Nova Carantonha
Marchas Populares
segunda-feira, 4 de maio de 2009
As nossas origens
A freguesia do Telhado foi um priorado da apresentação da Sé da Guarda, tendo o prior um rendimento anual de 150 mil réis. Em 13 de Janeiro de 1898 foi anexado o lugar de Freixial, que pertencia à freguesia de Souto da Casa, desde 21 de Maio de 1896.
Chegou a constituir uma freguesia, tendo sido um curato da invocação de S. Sebastião, anexo à paróquia de Souto da Casa. Por esse motivo, a freguesia de Telhado também foi designada, por alguns autores, Telhado e Freixial.
A povoação de Telhado teve, em tempos, um nome diferente do actual, e a sua localização era também diversa da que agora lhe conhecemos. Pelos inícios do século XIV chamava-se ainda Carantonha, nome que aparece na Carta de D. Dinis de Agosto de 1314, pela qual o monarca ordena que se façam nesse lugar inquirições nesse lugar da Carantonha e em mais oito povoações do actual concelho do Fundão. Pelos fins do século XIX, Joaquim Paulo Nunes, nascido em Telhado a 14 de Agosto de 1865, escreveu um excelente trabalho sobre o concelho do Fundão. Este ilustre Telhadense, que se formou em direito no ano de 1888, exerceu a advocacia na comarca do Fundão, e foi administrador do concelho, disse, sobre a sua terra natal o seguinte: "é povoação muito antiga foi o seu primitivo assento no vale da Carantonha, tendo então a denominação de Nossa Senhora da Carantonha, e os seus habitantes parece que se viriam obrigados a desamparar estes sítios por causa das formigas, que sobremaneira os perseguiam e lhes causavam grave dano nas sementeiras e nessa terra memorável, porque, segundo vi uma cópia de um antigo manuscrito encontrado no arquivo da junta da Paróquia do Telhado floresceu aqui São Dámaso, de quem se diz foi prior de Nossa Senhora da Carantonha, bispo de Roma - lá se dizia igualmente que daqueles arredores corriam muitos vizinhos a cumprir suas obrigações de paroquianos à igreja de Nossa Senhora da Carantonha, especialmente das povoações de Peroviseu e do casal de Santa Maria, e dalguns outros casais que já desapareceram, como o chamado da Póvoa e o da Momenta Redonda, que era junto ao rio Zêzere".
Tudo isto é realmente notável para a história desta freguesia. Sabe-se que S. Dâmaso nasceu em Guimarães, e daí tivesse vindo para as imediações do actual Telhado exercer o seu mister de sacerdote, atendendo a que, não muito longe, na poderosa cidade de Egitânia, existia a mais opulenta diocese do mundo visigótico.
Esta freguesia do Telhado teve em tempos uma intensa actividade mineira e mais tarde a olaria até meados do século XX. No seu termo foram exploradas uma mina de chumbo e uma de volfrâmio e estanho.
Também foram exploradas mas imperfeitamente as águas sulfúreas da nascente denominada Fonte das Virtudes.