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Aproveito para partilhar um trabalho histórico, que 2 familiares meus (1 irmão e uma cunhada) fizeram há uns anos sobre a história da aldeia do Telhado, conjuntamente com um grupo de professores e alunos do Tortosendo. Era bom que esta ficasse disponível ao conhecimento dos conterrâneos e outros por paragens mais distantes. Afinal há muito património que é consciência colectiva e que com o envelhecimento da população, se vai perdendo.
Por isso, aqui segue no endereço em anexo. Espero que possa acrescentar algum valor, ainda que simbólico, aos costumes, história e tradições da aldeia do Telhado.
A digitalização desse trabalho académico, aqui neste endereço: http://www.scribd.com/doc/15748763/Trabalho-Sobre-o-TelhadoBeira-Baixa
Conterrâneos pois esta historia que vem de boca em boca desde há séculos,São bem o firmemente, ciente, e convencido quanto à deslocalização do Telhado Carantonha para o local aonde se encontra hoje será certamente verdade. Como eu já descrevi na minha historia militar, a questão das formigas,são umas guerreiras incalculáveis, também li na historia de um companheiro, em missão em Angola como militar que uma noite o acampamento aonde estavam instalados foi invadido por esses bichinhos, formiga, e para se verem livres deles tiveram que recorrer ao posto de socorros à procura de creolina para as afastarem. Há séculos atrás não havia os produtos insecticidas para as matar ,e então os povos para se verem livres de tal praga mudavam de local de residência, como já têm ouvido falar nas pragas de gafanhotos que por aonde passam destroem as culturas por completo.Estas formigas formam colónias extraordinárias e ninhos com um grande significado, trabalhadoras...Carantonha que vêm de cara feia, mas possivelmente com bom coração, e aliás o local até se torna bem bonito com uma planície que se estende quase até ao rio Zêzere boas terras com umas condições maravilhosas. Alargando este meu conhecimento, falando mesmo das quintas do urtigal vizinhas da nossa querida Senhora da Carantonha hoje conhecida Senhora da rosa. Os lavradores que cultivavam esta quintas há uns anos atrás sempre tiveram um bom relacionamento com os oleiros e povo do Telhado, e o porque era destas ditas quintas que se extraia o barro para a fabricação das peças de olaria, era uma fonte de rendimento que punha uma povoação em movimento, criava-se riqueza. Até há bem pouco tempo a quinta do urtigal de cima existia uma capela com brasão. Isto é o resultado do meu conhecimento na altura que tinha os meus 10 anos e que acompanhava o meu pai na procura deste matéria prima chamado Barro. Nesses anos ainda cheguei a dormir nesta dita quinta porque de manhã sedo tínhamos que carregar o barro em carros de bois para chegar à dita olaria Telhado.São casos relevantes que se passaram na nossa vida diária. A nossa historia é feita de coisas simples que está bem patente nas nossas Memórias. Um conterrâneo amigo da sua terra.
Aproveito para partilhar um trabalho histórico, que 2 familiares meus (1 irmão e uma cunhada) fizeram há uns anos sobre a história da aldeia do Telhado, conjuntamente com um grupo de professores e alunos do Tortosendo.
ResponderEliminarEra bom que esta ficasse disponível ao conhecimento dos conterrâneos e outros por paragens mais distantes. Afinal há muito património que é consciência colectiva e que com o envelhecimento da população, se vai perdendo.
Por isso, aqui segue no endereço em anexo. Espero que possa acrescentar algum valor, ainda que simbólico, aos costumes, história e tradições da aldeia do Telhado.
A digitalização desse trabalho académico, aqui neste endereço:
http://www.scribd.com/doc/15748763/Trabalho-Sobre-o-TelhadoBeira-Baixa
Conterrâneos pois esta historia que vem de boca em boca desde há séculos,São
ResponderEliminarbem o firmemente, ciente, e convencido quanto à deslocalização do Telhado
Carantonha para o local aonde se encontra hoje será certamente verdade.
Como eu já descrevi na minha historia militar, a questão das formigas,são umas
guerreiras incalculáveis, também li na historia de um companheiro, em missão em
Angola como militar que uma noite o acampamento aonde estavam instalados foi invadido por
esses bichinhos, formiga, e para se verem livres deles tiveram que recorrer ao
posto de socorros à procura de creolina para as afastarem.
Há séculos atrás não havia os produtos insecticidas para as matar ,e então os povos
para se verem livres de tal praga mudavam de local de residência, como já têm
ouvido falar nas pragas de gafanhotos que por aonde passam destroem as culturas por completo.Estas formigas formam colónias extraordinárias e ninhos com um grande
significado, trabalhadoras...Carantonha que vêm de cara feia, mas possivelmente
com bom coração, e aliás o local até se torna bem bonito com uma planície que se estende
quase até ao rio Zêzere boas terras com umas condições maravilhosas.
Alargando este meu conhecimento, falando mesmo das quintas do urtigal vizinhas da
nossa querida Senhora da Carantonha hoje conhecida Senhora da rosa.
Os lavradores que cultivavam esta quintas há uns anos atrás sempre tiveram um bom relacionamento com os oleiros e povo do Telhado, e o porque era destas ditas quintas
que se extraia o barro para a fabricação das peças de olaria, era uma fonte de
rendimento que punha uma povoação em movimento, criava-se riqueza.
Até há bem pouco tempo a quinta do urtigal de cima existia uma capela com brasão.
Isto é o resultado do meu conhecimento na altura que tinha os meus 10 anos e que
acompanhava o meu pai na procura deste matéria prima chamado Barro.
Nesses anos ainda cheguei a dormir nesta dita quinta porque de manhã sedo
tínhamos que carregar o barro em carros de bois para chegar à dita olaria
Telhado.São casos relevantes que se passaram na nossa vida diária.
A nossa historia é feita de coisas simples que está bem patente nas nossas Memórias.
Um conterrâneo amigo da sua terra.